segunda-feira, 31 de maio de 2010

Trabalho e educação


Sendo a educação um direito universal de desenvolvimento e apropriação do saber social, sejam estes: habilidades,valores, competências,logo a teoria do capital humano vem contrastar com o que diz os PCNS do Ensino Médio, nas suas diretrizes básicas, explicitas ou não, que o projeto educativo oferecido pela atual gestão estaria atrelando a educação a formação de mão de obra , a educação teria somente o cunho mercadológico, não somente a educação escolar, bem como os projetos de formação e reciclagem da massa trabalhadora.

A grande mídia critica a escola, pelo seu atraso ,pelo seu distanciamento das habilidades necessárias para um mundo em desenvolvimento, achando como culpados os professores, estes, incapazes de fazer o seu trabalho e os alunos totalmente sem vontade e sem talentos, reproduzindo na sociedade o insucesso, como baixos níveis de conhecimento para a inserção no mercado de trabalho.

Segundo Paro (1999) quando se busca saber sobre a função da escola, as respostas vão sempre no sentido do mercado do trabalho.

Percebe-se que ter uma certa escolarização é importante para se ter um emprego, mas que esta escolarização não é veículo de formação de habilidades.

A escola prega um discurso que incentiva os alunos a buscar uma formação que lhes dê capacidade para a concorrência do mercado de trabalho, no entanto se contradiz quando não oferece contato direto com estes saberes que valoriza. Esse discurso está vinculado aos interesses da classe dominante que exige da escola a valorização das necessidades do mercado na visão capitalista, da classe que detém os meios de produção , conforme Frigotto, a escola deve garantir qualificação humana para todos, promovendo a democracia econômica, social e cultural.


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